Thursday, November 09, 2006

O Trovador (Verdi) - Coliseu do Porto

É já na próxima terça-feira, dia 14/11, que estreia uma nova encenação da ópera O Trovador de Giuseppe Verdi, no Coliseu do Porto, uma co-produção CPO/AACP/ONP/Teatro Comunale de Bolonha/Teatro delle Muse di Ancona.
Os preços variam entre os 10,00€ e os 37,00€.
Récitas a 14/11 (terça-feira - estreia), 16/11 (quinta-feira) e 18/11 (sábado).

Ficha Técnica:
Direcção Musical: Marc Tardue
Encenação: Paul Curran
Orquestra Nacional do Porto (ONP)
Coro do Círculo Portuense de Ópera
(maestro do coro: Jairo Grossi)

Cenógrafo/Figurinista: Kevin Knight
Desenhador de Luz: Bruno Poet
Make-up: Ron Freeman
Direcção de Cena: Andrea Graf
Direcção de Adereços: Marta Silva

CONTE DI LUNA Igor Morosow; LEONORA Denia Mazzola; AZUCENA Laura Brioli; MANRICO Richard Bauer; FERRANDO Raffaele Costantini; INÊS Ana Barros; RUIZ João Miguel Gonçalves; UN VECCHIO ZINGARO Sérgio Nery; UN MESO Pedro Almeida.


Sinopse
Primeiro Acto: "O Duelo"
É noite no hall do palácio de Aliaferia. Ferrando conta a história de uma cigana que foi queimada por enfeitiçar o irmão bebé do Conde. Como vingança, a filha da cigana roubou o bebé e queimou-o nos restos da mesma fogueira que matou a sua mãe. Não querendo acreditar que seu filho estava morto, o velho conde incumbe o seu outro filho, o actual Conde Di Luna, de encontrar a filha da cigana. Do outro lado do palácio, Leonora espera por uma visita do misterioso trovador e conta a Inês, sua dama de companhia, como encontrou o estranho pela primeira vez, quando ela o coroou como vencedor de um torneiro de cavaleiros, mas, em seguida, a guerra civil começou e um longo período de tempo se passou até que ele apareceu sob sua sacada uma noite. Desafiado por Di Luna, o estranho revela que é Manrico, um seguidor do rebelde Urgel e sentenciado à morte e os dois homens preparam-se para um duelo.
Segundo Acto: "A Cigana"
Vários meses mais tarde, no seu acampamento na montanha, um grupo de ciganos manejam martelos, ocupando-se de seu ofício enquanto escutam uma das ciganas idosas, Azucena, contar como, uma vez, viu uma mulher ser queimada numa estaca. Quando os outros partem, ela conta a Manrico que a mulher que foi levada acorrentada para a estaca era sua própria mãe, a avó de Manrico. Para vingar sua morte, Azucena pretende atirar o filho do velho conde nas chamas, mas distraidamente, mata o seu próprio filho. Quando Azucena murmura sobre o grito de morte da sua mãe pedindo por vingança, um outro cigano, Ruiz, avisa que as forças de Urgel capturaram o bastião de Castellor e que Manrico deveria providenciar sua defesa. Leonora, enganada pelas notícias da morte de Manrico, está prestes a entrar para um convento nos arredores. Embora Azucena tente impedi-lo, Manrico insiste em ir salvar Leonora.No pátio do convento, Di Luna aparece com seus servidores, também pretendendo levar Leonora. Inspirado pelo amor, Di Luna declara que nem mesmo Deus pode tirar Leonora dele. Ouvem-se as freiras num coral de renovação de confiança para Leonora que aparece pronta para fazer seus votos. Ao mesmo tempo que Di Luna sai de seu esconderijo, Manrico chega, para a felicidade de Leonora.
Terceiro Acto: "O Filho da Cigana"
Di Luna e os seus soldados montam um acampamento próximo de Castellor para recapturá-la. Ferrando chega e conta que uma cigana com aparência suspeita foi encontrada próxima ao acampamento: ela é Azucena. Ferrando, apercebendo-se da semelhança com a velha bruxa que foi queimada, acusa-a de ter queimado o irmão do conde. Di Luna ordena que ela seja amarrada e, quando ela chama por Manrico, ele exulta por ter capturado a mãe de seu rival.Dentro de Castellor, Manrico e Leonora preparam-se para se casar, no meio dos preparativos para a batalha. Manrico jura o seu amor, mas enquanto eles trocam palavras de ternura, Ruiz entra com a notícia que Azucena será queimada numa estaca. Vendo as chamas, Manrico junta seus homens para o resgate.
Quarto Acto: "O Suplício"
Do lado de fora da torre de Aliaferia, onde o capturado Manrico definha, Leonora chega, levada por Ruiz, esperando resgatar o seu amado. Ela transmite seu amor para confortá-lo e quando ouve os monges entoarem o Miserere pelo condenado, fica ansiosa, enquanto o adeus de Manrico é ouvido da torre. Promete salvá-lo ou morrer com ele. O conde chega declarando que o amor por Leonora o levou a actos ousados. Ao encontrá-la lá, ouve seus apelos e choros, pela vida de Manrico; como uma última medida desesperada, ela oferece-se em troca da liberdade de Manrico. Di Luna aceita e prepara a libertação de Manrico. Neste meio tempo, Leonora toma o veneno que está escondido no seu anel. Dentro da torre, Azucena está deitada, enquanto Manrico a conforta. Mais uma vez ela é assombrada por visões da estaca. Sentindo-se próxima da morte, ela imagina voltar com Manrico para as montanhas. Leonora vem contar a Manrico que ele está livre, mas ele fica furioso ao perceber o preço que ela pagou. Ela explica que se envenenou e que está a morrer. Di Luna entra e, vendo Leonora morrer, percebe que foi enganado. Ordena que Manrico seja decapitado e arrasta Azucena para a janela para testemunhar a execução – quando ela lhe conta que Manrico é seu verdadeiro irmão. Azucena diz, com voz entrecortada, que, finalmente, sua mãe está vingada.

No comments: