A propósito da polémica saída de Pinamonti do TNCS, lembrei-me que esta temporada não assisti a nenhuma récita. Tentei ver Die Walkure, mas não fui a tempo, estava tudo esgotado. (Se bem que, ouvi dizer que uma das récitas tinha sido "comprada" pelo Estado português e outra uma era do São Carlos (provavelmente para o Mecenas, digo eu). Sobram cinco récitas cujos bilhetes voaram. Fiquei danada porque assisti ao Ouro do Reno e queria assitir ao ciclo do anel todo. Enfim, nada feito. Para o ano há mais. Ou não...)
A propósito destes pensamentos, recordei uma récita (talvez há dois anos) da Medeia de Cherubini. Tinha ido sozinha e encontrava-me a fumar um cigarro no corredor, durante o intervalo. Passaram por mim dois casais, na casa dos cinquentas. Um dos senhores dirigiu-me um olhar e um sorriso que me vem à ideia recorrentemente.
Na verdade, eu estava a sentir-me pouco à vontade naquele ambiente. Um peixe fora de água. E o gesto do tal senhor, transmitiu-me um certo conforto.
Quantos de nós sorrimos para estranhos?
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4 comments:
antes ou depois das cinco da manhã?!
provavelmente o teu post será retorico, mas interessa se calhar perguntar,também, se a relação entre sorrisos amarelos/forçados/ironicos e as pessoas que conhecemos e não gostamos é directa ou inversamente proporcional aos sorrisos contidos/envergonhados contudo verdadeiros que estranhos nos deviam merecer!?
vê se aprendes a escrever que em matéria de blog és completamente dislexica!!!
Eu sou dislexica.
Moral da estória: pequenos nadas são tudo.
não sei, mas se para ti é essa a moral fica com ela!!!
eu cá como fui sempre um pouco amoral...
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