Thursday, May 05, 2011

numa inauguração...

já em plena fase de digestão de um jantar comemorativo, reunificador e talvez para aqueles interpretes, o ultimo!, sentindo-me um pouco estranho a um ambiente, familiar e cúmplice, ao qual uma história colectiva observava juventudes incontidas, às quais era eu apenas o destinatário da mensagem, a tertúlia irrompe por uma amizade comum e há longo tempo intermitente...
duas mulheres, dois homens, conversam sobre terceira, ainda mas por opção, mais sozinha do que só! os dois homens, p'ra lá da união típica que lhes conferiu a natureza, romantizaram e acreditaram, por convicção, que a espera só é longa, para os que escolheram mal, e que o certo, homem, momento, amor, no fim da espera são mais que tudo a esperança que nunca morrerá! as duas mulheres, geneticamente novelistas, de lágrima guardada no canto do olho de um coração que só no peito das mulheres caberia,... "nesta idade já ninguém é ainda tão ingénuo, para se apaixonar"
penso agora que os dois homens não foram assim tão românticos, provavelmente, transferiram para as suas vidas sentimentos presentes nas suas escolhas, concluo também que as duas mulheres não foram realistas, foram apenas reflexo do medo muito humano de que o amor é fodido!

1 comment:

Brunhild said...

alguém que me compreende... :)